Editorial de Newsletter | Janeiro, 2023

Oi, pessoal!



Hoje o editorial da newsletter traz algumas palavras minhas! Sou a Paula, estagiária de comunicação. Tenho 24 anos e acabo de me formar em Estudos de Mídia, pela Universidade Federal Fluminense. Trabalho na Fundação há 1 ano e 4 meses e essa é minha última tarefa oficial como estagiária. Aliás, já deixo aqui um spoiler: como estou deixando o cargo essa semana, temos uma vaga aberta e ainda dá tempo de se inscrever, viu? Corre aqui e não dá mole!



Durante esse tempo, estagiar na Fundação foi essencial para diversas mudanças na minha vida, tanto em questões profissionais quanto pessoais. Pude ver na prática os efeitos do meu trabalho em diversas ocasiões. Bem no início, foi um pouco difícil entender o que era a Fundação, o que fazíamos e como.  Naturalmente, aprendi muita coisa sobre a vida prática do setor de Comunicação e sobre Justiça Socioambiental, Direitos Humanos e Tecnopolítica. No entanto, queria destacar algumas particularidades do trabalho na Böll.



Durante alguns meses do estágio, fiquei quase que diretamente responsável por atender pedidos de publicações, as quais a Fundação envia gratuitamente. O grande número de pedidos podia ser assustador em alguns momentos, inclusive me fazendo duvidar se daria conta do recado.



No entanto, meu dia melhorava demais quando recebíamos mensagens tão gratas pelo envio, desde professores e monitores de Universidades que utilizavam nossos livros em suas aulas, até bibliotecas comunitárias em favelas, que doavam algumas publicações infantis às crianças em ocasiões como Natal e Dia das Crianças. Enxergar que tudo aquilo tinha um impacto social incrível dava um norte ao trabalho de cada dia.



Também pude aprender muito mais sobre questões que permeiam a todes. Apesar de haver certa variedade nos principais temas trabalhados pela Fundação, hoje os enxergo super interligados. Não tem como falar sobre Justiça Socioambiental ou Direitos Digitais sem abordar o racismo ambiental e algorítmico. Também não há como dissociar a Democracia ou as questões de Agroecologia das lutas como o movimento feminista em toda sua interseccionalidade.



Todos os resultados mencionados são maravilhosos, mas poder acompanhar de pertinho, diariamente, a todo o trabalho de pessoas tão engajadas pelas lutas sociais e ambientais é inspirador, especialmente para jovens profissionais. Recentemente, também pude ajudar a organizar e cobrir o “Encontro de comunicadores – A democracia aceita os termos e condições? ”, onde conheci diversas pessoas incríveis de todo o Brasil que lutam todos os dias por uma comunicação antirracista, feminista e socioambiental. Sei que aonde eu vá, seguirei na luta pela visibilidade desses temas, tão negligenciados nos últimos quatro anos.



A toda equipe da Fundação, deixo meu muito obrigada e meu vielen Dank. Agradeço todo o apoio, confiança, paciência, incentivo e respeito. Aos parceiros que nos acompanham nas lutas diárias, obrigada por ajudarem a ecoar tantas vozes que gritam por direitos.



Obrigada a você que nos lê por também fazer parte de tudo isso. Vocês são fundamentais.



Nos vemos por aí!



Uma ótima leitura.